
Esta é a imponente Riga, capital e maior cidade da Letônia, situada na costa do mar Báltico (sendo a maior cidade dos países bálticos), na foz do rio Daugava. Nela constitui, além de um porto, uma notável arquitetura que destaca ruas e monumentos, influenciados pelos povos que a dominaram ao longo da história, tais como: Alemanha, Polônia, Suécia e Rússia.

A cidade situa-se num antigo povoado de uma tribo de livônios, porém, a sua fundação moderna originou-se no século XII, na chegada de comerciantes germânicos, desenvolvendo então o potencial que a região obtinha (em termos comerciais e religiosos). Riga tornou-se cidade em 1201 sob comando da igreja, convertendo os livônios ao cristianismo (fundou-se a Ordem dos Irmãos Livônicos da Espada).

No período de 1522, a cidade submeteu-se a reforma protestante. Até 1710 Riga esteve sob domínio Sueco; depois foi anexada pela Rússia onde se tornara uma importante cidade portuária industrializada, do império russo. Assim permaneceu até a Primeira Guerra Mundial.
Em 1918, a Letônia tornou-se independente, com Riga como sua capital. Contudo, em 1940 foi ocupada pela União Soviética. Entre 1941 e 1944, foi a vez de sofrer a ocupação alemã. Somente em 1991 tornara-se capital da Letônia independente.

Riga é o centro do comércio do país, uma importante cidade portuária que funciona como interface de transportes nacionais e internacionais. Dentre suas principais atividades econômicas podemos destacar o setor financeiro, os serviços públicos, a alimentação e bebidas, os medicamentos, os têxteis e o mobiliário. Os turistas chegam na sua maioria por avião, através do aeroporto internacional, remodelado em 2001.
Os locais considerados como cartão postal de Riga são os “Três Irmãos”. São três casas de mercadores, estando estas grudadas uma na outra. Seu valor se deve ao fato que foram construídas em épocas diferentes. A estreita é do século XVIII, a do meio é do século XVII (com porta barroca colocada um século depois), e a última do século XV, (com uma porta emoldurada por blocos de pedra).

A casa das “Cabeças Negras” foi edificada no inicio de 1300 e alugada pela Fraternidade das Cabeças Negras (nome originário de seu padroeiro). Mas durante a Segunda Guerra Mundial essa casa foi completamente destruída, e o que se vê hoje é uma reconstrução concluída em 1999.

Outros lugares bacanas: a “Casa dos Gatos”, com gatos esculpidos no teto. A igreja de São Pedro, construída em meados de 1490 e reformulada diversas vezes; a visão do alto é fascinante (a torre possui mais de 100 metros de altura). A Torre de Pólvora, o Museu do Automóvel, o jardim zoológico, o circo de Riga, entre outros.
Um pouco mais afastado dos grandes monumentos da cidade há o Museu Etnográfico de Riga. Um museu a céu aberto fundado em 1824, no meio de um vasto parque. Ali se encontram casas de madeira de variados estilos e uma igreja luterana do século XVI. Para chegar nessa região basta pegar um transporte público.









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