Um salto, um mergulho.No mar profundo desço as cegas sem direção. O silêncio em tom azulado se alastra pelo oceano; emblemático é a sensação de bem estar, seguida de um ritmo pacífico a prender o fôlego. E suave a calmaria que invade o meu ser.
O pulsar é pausado, os movimentos são tímidos, tardios. A visão embora turva, incapaz de fitar o que se esconde metros à frente, enxerga nuances e partículas, fragmentos da natureza, estas impossíveis de assimilar em qualquer outra dimensão. Sentimos os detalhes, o ar comprimido, a força de cada membro do corpo, o espaço, o flutuar dos pequenos seres em volta.A sublime poesia brilha em palavras primorosas que de tão preciosas não se descrevem em versos avulsos, outrora são sentidas, vivenciadas, até o ponto de as perderem de vista, quando a calmaria desaba como um riacho intempestivo, e o peito clama pelo alimento, o ar jorra fúria e o retorno a superfície é necessário.
Acaba-se o sossego, acelera-se o nadar. Bolhas e pedras riscam a pele clareada pela luz solar. A melodia desaparece, os olhos se fecham intensamente, o batimento, que prevalece em chamas, clama por um breve respirar. A atmosfera celeste enfim é descoberta, refletindo o belo azul do mar.
Pairando sobre as águas, após um mergulho de sonhos e devaneios, uma simples constatação: de que longe, muito distante da realidade absorvida nos oceanos da vida, existe um lugar onde o bem estar não dura somente alguns segundos, mas caminha em mansa corrente, de eternidade em eternidade.
O pulsar é pausado, os movimentos são tímidos, tardios. A visão embora turva, incapaz de fitar o que se esconde metros à frente, enxerga nuances e partículas, fragmentos da natureza, estas impossíveis de assimilar em qualquer outra dimensão. Sentimos os detalhes, o ar comprimido, a força de cada membro do corpo, o espaço, o flutuar dos pequenos seres em volta.A sublime poesia brilha em palavras primorosas que de tão preciosas não se descrevem em versos avulsos, outrora são sentidas, vivenciadas, até o ponto de as perderem de vista, quando a calmaria desaba como um riacho intempestivo, e o peito clama pelo alimento, o ar jorra fúria e o retorno a superfície é necessário.
Acaba-se o sossego, acelera-se o nadar. Bolhas e pedras riscam a pele clareada pela luz solar. A melodia desaparece, os olhos se fecham intensamente, o batimento, que prevalece em chamas, clama por um breve respirar. A atmosfera celeste enfim é descoberta, refletindo o belo azul do mar.
Pairando sobre as águas, após um mergulho de sonhos e devaneios, uma simples constatação: de que longe, muito distante da realidade absorvida nos oceanos da vida, existe um lugar onde o bem estar não dura somente alguns segundos, mas caminha em mansa corrente, de eternidade em eternidade.
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